segunda-feira, fevereiro 03, 2014

Ainda sobre as cartas no Metro sobre as greves no Metropolitano

A 28 de Janeiro de 2014, saiu uma carta no jornal gratuito Metro, de autoria de Mário da Silva Jesus, com o seguinte texto:
«Sou leitor-escritor de cartas do Metro, já há algum tempo, nunca em situação alguma respondi a qualquer carta de outro leitor (...), pois todos têm direito às suas opiniões (...). Contudo, ao ler a edição do Metro de dia 22 do corrente, não posso ficar indiferente à opinião do leitor André Levy, e a forma como expõe a questão das greves constantes do Metropolitano de Lisboa. Pela forma como defende o direito às greves, não deverá ser utilizador diário dos transportes públicos (...), em especial no que toca ao Metropolitano de Lisboa, que tanto tem vindo a prejudicar todos aqueles que dele necessitam (...). Afirma o leitor que não afeta os passageiros. Então, se afeta e em muito, pois somos nós os principais prejudicados, pois ficamos impedidos de tal serviço, quando antecipadamente já todos os utilizadores pagaram o seu título de transporte e ficamos privados da prestação dos serviços dos mesmos... (...)»
Assim que li a carta enviei o seguinte correio electrónico ao Metro:
« Caros srs./sras.
Venho remeter nova carta ao espaço "correio do leitor". Ainda ontem contribuí com uma carta, sobre o mesmo tema, as greves no metropolitano de Lisboa. Escrevo agora em resposta a nova carta sobre o tema publicada no Metro de hoje. Sendo que esta carta me refere por nome, agradeceria muito que a carta que hoje submeto fosse publicada (em detrimento da enviada ontem, caso assim o entendam). Compreendo que receberão muitas cartas e deve ser dado espaço a diferentes leitores, e nesse sentido agradeço terem já publicado mais do que uma das minhas cartas. A que submeto hoje porém tem um carácter particular, pois é resposta a comentários feitos sobre carta minha, um dos quais incorrecto.
Agradeço a vossa atenção
André 
O Mario da Silva Jesus, em carta ao Metro de 28-Jan, refere incorrectamente que opinei os passageiros do metropolitano de Lisboa não sere[m] afectados pelas greves. Claro que são. Defendo é que estes não são os únicos afectados, nem os visados pela luta. O alvo é a administração. Os trabalhadores lutam não só pelo seu contracto colectivo e salários, como em prole dos passageiros, criticando a gestão da administração, responsável por um dos escandalosos SWAP. A dívida resultante daria para os passageiros todos andarem grátis durante 25 anos. Esclareço ainda que uso diariamente o metropolitano e sou afectado pelas greves. Mas opto por me unir às reivindicações justas dos trabalhadores, pois eles defendem também os meus interesses.»
A minha resposta ainda não foi publicada. Tenho ainda esperança que o seja. 

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