segunda-feira, julho 30, 2007

Médicos bolivarianos, até nos EUA

Na 3a feira passada, licenciaram-se mais de dois mil médicos e outros profissionais da área da saúde da Escola LatinoAmericana de Medicina (ELAM), situada em La Habana, Cuba. É a terceira graduação da ELAM desde a sua fundação em 1999, tendo já produzido cerca de 4500 médicos. No momento estudam aí, gratuitamente, mais de dez mil alunos de 25 países diferentes, sobretudo do terceiro mundo.

Esta última classe de licenciados incluiu pela primeira vez 8 estadunidenses. Todos eles pretendem exercer em comunidades despreviligiadas nos EUA. Diz a nova médica Carmen Landau: «Devemos tirar partido da nossa posição e experiência para promover um sistema de saúde universal e público nos EUA.» [ver]

Mais de cem estatunidenses estarão inscritos no princício do próximo ano lectivo na ELAM, possibilidade aberta por uma excepção do embargo dos EUA. Mas não terão vida fácil quando
Melissa Barber, estadounidense graduada de médico en Cuba (Foto: Samuel Hernández)
regressarem, pois terão de passar por novos exames para poderem exercer nos EUA. A Dr.
Melissa Barber, do Bronx na cidade de Nova Yorque, afirmou à BBC: «temos exames para revalidar os nossos graus; vou estudar para me estabelecer em Nova Yorque onde
vivo. Agora mesmo não posso trabalhar como médica, mas pensava trabalhar num hospital como assistente ou tradutora.» Barber acrescenta que não poderia ter estudado medicina nos EUA por falta de dinheiro.

O acordo de cooperação entre a Venezuela e Cuba, celebrado na cidade de Sandino Cuba, em Agosto de 2005, o chamado “Compromiso de Sandino” tem por objectivo formar 200.000 médicos da América Latina e do Caribe até 2015.


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