sexta-feira, setembro 25, 2009

Comício da CDU no Campo Pequeno

Na 5a à noite, a CDU realizou um grandioso comício no Campo Pequeno com a presença de mais de 7 mil pessoas. Um momento de afirmação da Coligação Democrática Unitária, como a única força que pode garantir a presença de uma força de esquerda na Assembleia da República que não abdica dos seus princípios e das promessas feitas aos trabalhadores e a todos os portugueses desejosos de uma efectiva e verdadeira ruptura com a política de direita.


Quem se considera de esquerda e tenha visto o cartaz do Bloco afirmando "Estamos Prontos" não poderá deixar de se interrogar 'Prontos' para quê? Não certamente para formar, sozinho, governo. Só poderia ser mesmo em coligação com o PS. Ora, se o BE se afirma 'pronto' para formar governo com este PS de Sócrates, terá de se perguntar: a custa de que compromisso? A CDU nisso mantém uma linha coerente. Está pronta para assumir o Governo quando o povo assim o entender. Quando o povo português quiser genuinamente um governo de esquerda, baseada em princípios de esquerda, numa política de esquerda, e não numa falsa esquerda, que se assume de esquerda no seu discurso de campanha, mas que no poder dá continuidade a uma política de direita, aliada aos interesses do capital monopolista, de submissão à linha neoliberal, federalista e militarista da União Europeia de Durão Barroso, de ataque aos trabalhadores e às populações. Com este PS não há possibilidade de compromisso, porque não há qualquer base de para convergência. A CDU não irá dará nunca qualquer legitimidade democrática a um governo com tais princípios. Mas estará, naturalmente, pronta quando a população desejar por em prática os princípios de Abril, o programa consagrado na Constituição. Lutamos por esses princípios e esse programa durante as campanhas. E seja quais forem os resultados da campanha legislativas, continuará a lutar por esses valores, junto da luta dos trabalhadores e das populações. Não porque seja uma oposição limitada à crítica, mas porque tem propostas concretas para um Portugal diferente. Lutará para unir os trabalhadores e populações em torno dessa ruptura necessária para Portugal, durante e após os actos eleitorais.

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