O relatório Baker-Hamilton apelava criação de uma relação diplomática com o Irão e Síria como parte da resolução da situação no Iraque. Bus porém rapidamente descartou a via da relacionamento civilizado com estes países. No seu discurso à nação (10/Jan), no qual Bush anunciou o aumento em mais de 20,000 tropas Estadunidenses no Iraque, deixou claro que considera estes países como inimigos, alegando novamente que estes "regimes estão a permitir que terroristas e insurgentes usem o seu território para entrar e sair do Iraque" e que o "Irão está a fornecer apoio material para apoiar os ataques às tropas Americanas". Fez inclusivamente uma ameaça meio-velada a esses dois países: "Iremos interromper o fluxo de apoio do Irão e Síria. E vamos encontrar e destruir as redes que fornecem armamento avançado e treino aos nossos inimigos no Iraque."
Horas depois desta declaração de guerra ao Irão, forças Estadunidenses assaltaram escritórios governamentais Iranianas em Irbil, no norte do Iraque. Soldados apreenderam seis pessoas, incluindo diplomatas Iranianos, documentos e computadores (Independent, 13/Jan), no que só pode ser interpretado como um passo na agressão directa dos EUA ao Irão.
Mas este não é o primeiro passo no que pode ser descrito como a guerra ao Irão. O Irão foi desde logo promovido a membro do "eixo do mal" (juntamente com o Iraque e RDPCorreia), no discurso do estado da nação de 2002. O EUA e os media têm movido uma intensa campanha de diabolização do Presidente Mahmoud Ahmadinejad, incluindo a deturpação das suas palavras sobre Israel. Tem alegado, contra todas as evidências, que o Irão está a desenvolver um programa nuclear militar, tendo logrado aprovar no Conselho de Segurança das Nações Unidas um bloqueio de venda de materiais e tecnologia com o Irão (Res. 1737/2006). Desde 2004, tem conduzido voos secretos de vigilância sobre o Irão, usando radar, video, fotografia e filtros de ar (Washington Post) - aliás, esta inteligência levou a CIA a concluir não estar em curso qualquer programa nuclear militar. O jornalista Seymour Hersh tem noticiado que tropas dos EUA têm entrado secretamente dentro do Irão para recolher informação sobre alvos.
Outros indícios apontam para uma escalada na agressão ao Irão:
Horas depois desta declaração de guerra ao Irão, forças Estadunidenses assaltaram escritórios governamentais Iranianas em Irbil, no norte do Iraque. Soldados apreenderam seis pessoas, incluindo diplomatas Iranianos, documentos e computadores (Independent, 13/Jan), no que só pode ser interpretado como um passo na agressão directa dos EUA ao Irão.
Mas este não é o primeiro passo no que pode ser descrito como a guerra ao Irão. O Irão foi desde logo promovido a membro do "eixo do mal" (juntamente com o Iraque e RDPCorreia), no discurso do estado da nação de 2002. O EUA e os media têm movido uma intensa campanha de diabolização do Presidente Mahmoud Ahmadinejad, incluindo a deturpação das suas palavras sobre Israel. Tem alegado, contra todas as evidências, que o Irão está a desenvolver um programa nuclear militar, tendo logrado aprovar no Conselho de Segurança das Nações Unidas um bloqueio de venda de materiais e tecnologia com o Irão (Res. 1737/2006). Desde 2004, tem conduzido voos secretos de vigilância sobre o Irão, usando radar, video, fotografia e filtros de ar (Washington Post) - aliás, esta inteligência levou a CIA a concluir não estar em curso qualquer programa nuclear militar. O jornalista Seymour Hersh tem noticiado que tropas dos EUA têm entrado secretamente dentro do Irão para recolher informação sobre alvos.
Outros indícios apontam para uma escalada na agressão ao Irão:
- nomeação de um novo líder do Comando Central para o Iraque e Afeganistão, Almirante William Falon
- o envio de um segundo porta-aviões para o Golfo Persa, juntamente com os navios de apoio, que poderá ser usado em manobras de contenção do Irão.
- o departamento de Tesouro dos EUA acusou o Sepah, banco Iraninano, de sustentar a proliferação de armas de destruição massiva, banindo as companhias e cidadãos dos EUA de terem com ele negocios e bloqueando todos os seus bens dentro da jurisdição dos EUA.
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