domingo, março 18, 2007

Quatro anos de ocupação, quatro anos de resistência

Concentração no Rossio
no dia 20 de Março (3ª feira)
pelas 17,30 horas,

com

Animação, distribuição de documentos à população, leitura de uma proclamação

Quatro anos de ocupação, quatro anos de resistência

Só a resistência nacional e popular representa o povo iraquiano

O Iraque está ocupado há quatro anos em violação de todas as regras do direito internacional.

O povo iraquiano, cada vez mais distante da democracia, da liberdade e da paz, não pode exercer o seu direito de autodeterminação debaixo de ocupação militar.

Um governo a mando dos ocupantes e um parlamento sem representatividade fomentam a violência sectária, degradam a vida da população a níveis de miséria extrema e entregam os recursos naturais do país aos invasores.

Mais de 650 mil mortos civis causados pela guerra são a prova de que a ocupação é a pior das ditaduras.

Os EUA perderam a guerra, mas farão uso de todos os meios para limitarem os danos da derrota.

O alargamento do palco da guerra é uma via que Bush tem sempre sobre a mesa. Todo o Médio Oriente e a África do Norte estão ameaçados de violência pelas ambições norte-americanas.

Bush tem contado – no Iraque, na Palestina, no Afeganistão, no Líbano e agora na Somália – com a colaboração ou a complacência da União Europeia, tornada assim responsável pela impunidade das agressões armadas conduzidas ou fomentadas pelos EUA.

Não há solução para o Iraque sem restabelecer a plena soberania do povo iraquiano em todo o território do país. Nenhum eventual acordo dos EUA com as potências da região pode substituir-se aos direitos do povo iraquiano.

Apenas a Resistência Iraquiana representa esses direitos e, por isso, tem poder e legitimidade – tanto no terreno, como à luz do direito internacional – para pôr fim à ocupação e recolocar o Iraque no caminho da paz e da estabilidade.

Está na hora de as autoridades portuguesas mudarem de política.

Diante da derrota dos EUA, mais clamorosa ainda se torna a cumplicidade mantida com a administração Bush.

Cumpra-se a vontade da maioria da população portuguesa: não aos crimes de guerra, não às violações do direito internacional, não a Guantânamo, aos voos da CIA e às prisões secretas, não às agressões e ameaças militares – que se tornaram instrumentos correntes da política dos EUA.

A política expansionista dos EUA pode ser derrotada.

O único caminho é levantar um movimento de opinião pública activo contra a guerra. Exijamos:

Tropas de ocupação fora do Iraque.

Plena soberania do povo iraquiano.

Solidariedade com a Resistência nacional e popular.

Convocatória do Conselho para a Paz e Cooperação (CPPC), Movimento Democrático de Mulheres (MDM), Audiência Portuguesa do Tribunal Mundial sobre o Iraque

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