
Mencionou a reunião que teve lugar hoje de manhã, com a presença de sindicatos e associações patronais europeias e com a presidência portuguesa. Sócrates congratulou-se com o "acordo" alcançado na reunião, como se de um acordo de concentração social europeu se tratasse, no qual supostamente sindicatos e patronato concordaram em matérias com a flexigurança. CdS esclareceu que não se tratava de nenhum acordo, mas sim de um relatório sobre as condições do mercado de trabalho europeu, com algumas recomendações, mas no qual, por exemplo, a flexisegurança não figurava como uma medida rígida. A CGTP concorda com alguns aspectos do documento, discorda de outros, mas sublinhou que não se tratou de um acordo.
CdS referiu-se à reunião da CGTP com o PM José Sócrates anteontem onde foram apresentadas as reservas da central sindical à flexigurança e tratado. Descreveu a reacção de Sócrates à CGTP e suas posições como «a mais violenta» na sua memória de reuniões institucionais com o governo. Contrastou essa reacção de JS com o maior civismo e respeito demonstrado no dia seguinte numa reunião com centrais sindicais europeias, onde também esteve presnte a CGTP, que exprimiram reservas em todo semelhantes às da CGTP. Como CdS referiu, Sócrates não tem nada a temer das outras centrais sindicais ou da Central Europeia de Sindicatos (CES), mas o dia de hoje demonstrou a força mobilizadora da CGTP. E deixando sempre as portas abertas ao diálogo, Carvalho da Silva alertou Sócrates que se prosseguir com os seus ataques ao sindicalismo, com a sua política neo-liberal e contrária aos interesses dos trabalhadores, que o seu destino político terá os dias contados.
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