Juntamente com o aumento do preço do petróleo, vários alimentos básicos, como o trigo e o arroz, têm sofrido aumentos vertiginosos nos últimos meses. O Presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, alertou que desde 2005 os preços dos alimentos básicos aumentaram 80%, o preço do arroz atingiu o valor mais alto dos últimos 19 anos, e o do trigo o mais alto nos últimos 28 anos.
O preço do arroz duplicou nos últimos três meses, e temendo escassez, vários dos grandes produtores mundiais de arroz —Vietname, India, Egipto e Cambodia— já limitaram as suas exportações de arroz para garantir a alimentação da sua população. (ver)
A inflação do preço de alimentos já está a gerar crises sérias em vários países, com mutins na Camarões, Costa do Marfim, Egipto, Etiópia, Guiné, Filipinas, Indonésia, Madagascar, Mauritânia, México, Marrocos, Senegal, Uzbequistão, Iémene. (ver) O primeiro ministro do Haiti foi deposto no passado sábado, após um voto de desconfiança, no seguimento de manifestações violentas causadas pelo aumento de preços de comida e combustível. (ver) No Paquistão e Tailândia, tropas foram destacadas para evitar o saque de lojas, armazéns e campos. Segundo a Organização da NU para a Agricultura e Alimentação (FAO), 36 países enfrentam presentemente uma crise alimentar.(ver)
segunda-feira, abril 14, 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Encimei no meu blogue "a fontenova" um "aviso" (comer e calar. até quando?) sobre a alimentação mundial reportando-o a este vosso importante espaço.
Continuação de bom trabalho.
Postar um comentário