sábado, outubro 18, 2008

Por qué no te callas?

O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha, Miguel Moratinos, declarou hoje que irá trabalhar para que a Geórgia venha a integrar a NATO e criar relações de maior proximidade com a União Europeia, quando a Espanha assumir a presidência da UE em 2010. Num momento em que as relações entre a Geórgia e a Rússia continuam tensas devido à situação na Ossétia do Sul e Abkázia, estas declarações são de uma enorme irresponsabilidade, só ultrapassada pelo extemporâneo reconhecimento, por Portugal, da auto-proclamada independência do Kosovo. Ambas posturas reforçam a ideia de escalada da aliança atlântica contra a Rússia.

As tensões ainda não se dissiparam. Ainda hoje, depois de um suposto ataque pela Geórgia, forças separatistas da Ossétia do Sul receberam ordens para disparar caso sejam novamente atacadas por forças Georgianas. O líder da província, Eduard Kokoity, acusou os monitores da UE de parcialidade, de não estarem a conseguir sustentar o cessar-fogo, e de tornar a situação pior. Porque havia a Espanha de inistir neste contexto em trazer um país em tamanha instabilidade para dentro da NATO, se não para dar cobertura a resposta coordenadas da Aliança Atlântica?

A Geórgia ocupa uma posição geoestratégica central na crítica zona do Cáucaso. Além de permitir a instalação de bases militares da NATO perto da Rússia e do Irão, a Geórgia é local de passagem de planeado oleoduto Baku-Tbilisi-Erzrum-Ceyhan, que transportará petróleo do Mar Cáspio até ao Mediterâneo e daí até à Europa e EUA, neutralizando a influência dos oleodutos que transportam daquele Mar, através da Rússia, até o Mar Negro.

A amizade com os EUA remonta já ao ano de 2002, através do treino por mais de 2500 militares Georgianos pelas forças militares do EUA, e pelo envio de tropas Georgianas para o Kosovo (250 homems), Afeganistão (50) e Iraque (2000). Depois da cimeira em da NATO em Istambul (em 2004), lançou-se uma campanha massiva de promoção da adesão à NATO, que incluiu conferências, concertos, comunicações nas universidades e escolas. Mas, segundo o Partido Comunista Unificado da Geórgia: «houve uma supressão ditatorial de quaisquer posições contra a consolidação com a NATO, contra a via militar para alançar a integridade territorial do estado, e contra o agravamento das relações com a Rússia.» O referendo que teve lugar escrutinou 79% de apoio à integração da Geórgia na NATO.

Um comentário:

Anônimo disse...

País Basco,não diz nada ao palhaço do Moratinos?Estive em Espanha:Galicia,Asturias,Cantabria,Euskadi.E que diferença,ombre...
Porque não querem q os Bascos sejam independentes?Qual é a coerência desta gente 'pragmática' tão proxima do nacional socialismo
(vide 850 000milhões $dl,os 20 000 milhões de Euros aos criminosos vigaristas da Banca-os Chulos-Mor!)?Olha,viva a ETA e eles q se fodam!
Com a Rússia parece-me que a coisa não vai ser como na Iugoslávia e ,estão a comprar uma guerra o qual irão levar nas trombas.O pior vai ser com aquele palhaço da Ucrânia,o cara de ananás,um corrupto,um chunga do piorio,oportunista que tem os direitos de autor do símbolo da 'revolução laranja',pra sacar,sempre a sacar a bem dos otários e da liberdade.Não vai ser pêra doce e,eu apoio a burguesia russa q se opõe a estes 'assépticos' politicos,uns corruptos e lacaios