domingo, março 22, 2009

Dia 28 de Março: debate sobre Médio Oriente


Das 14h30-17h00
1. Violações do direito internacional. Criminosos e cúmplices.
  • GUANTÂNAMO, AS PRISÕES IRAQUIANAS, DIEGO GARCIA - Eduardo Maia Costa - magistrado
  • OS VOOS DA CIA E A COLABORAÇÃO DE PORTUGAL E DA UE - André Levy - investigador
  • O USO DE NOVAS ARMAS E DE ARMAS PROIBIDAS NO IRAQUE, NO LÍBANO E NA PALESTINA Mário Tomé - coronel
  • COLABORAÇÃO PORTUGUESA NAS AGRESSÕES IMPERIALISTAS - Manuel Raposo - membro do Tribunal -Iraque
Das 17h30-20h30
2. Terror de Estado. O terror sobre as populações como estratégia programada.
  • PALESTINA, UM PROCESSO DE LIMPEZA ÉTNICA - António Louçã – historiador, membro do Comité de Solidariedade com a Palestina
  • O EMBARGO AO IRAQUE, E O BLOQUEIO A GAZA, PREPARATIVOS DAS ACÇÕES MILITARES - Sandra Benfica - membro do Conselho Português para a Paz e Cooperação
  • A SITUAÇÃO DAS CLASSES TRABALHADORAS NO IRAQUE E NA PALESTINA - Carlos Carvalho - dirigente da CGTP-IN
  • A SITUAÇÃO DAS MULHERES NOS TEATROS DE GUERRA - Regina Marques - membro do Movimento Democrático Mulheres
Organização: CGTP-IN; CPPC; TMI
Apoios: Associação Abril; FENPROF; MDM; MPPM; SPGL


Texto do Conselho para a Paz e Cooperação (CPPC) marcando os 6 anos de ocupação do Iraque:
Completam-se em 20 de Março seis anos sobre a invasão do Iraque.

O balanço não podia ser mais desastroso: destruição física do país, desarticulação de todas as estruturas sociais, níveis de desemprego nunca vistos, pobreza generalizada, seis milhões de refugiados e deslocados, mais de um milhão de mortos.

Mas nestes seis anos consolidou-se, também, uma tenaz resistência patriótica, armada e não armada. A sua acção inviabilizou os planos de domínio do Iraque pelos EUA. E contribuiu – a par das resistências populares no Líbano, na Palestina e no Afeganistão – para conduzir a aventura militar do imperialismo norte-americano a um beco sem saída em toda a região, desde o Médio Oriente às fronteiras do Paquistão.

O anúncio por Barack Obama da retirada, a prazo, de tropas dos EUA do Iraque é o corolário de uma derrota mal assumida mas real. Mas, em si mesma, a decisão do novo presidente pouco acrescenta à posição da administração Bush – porque também esta não pretendia manter no Iraque mais forças do que as necessárias para assegurar a ocupação do país.

A questão está, pois, em saber se os EUA reconhecem ou não a soberania do Iraque, se restituem o poder às forças representativas do povo, se se retractam dos crimes e das violações cometidas, se se dispõem a indemnizar o país pelas destruições que levaram a cabo.

A Resistência iraquiana tem planos políticos claros para uma transição no sentido de um Iraque livre, soberano e democrático. A solução para o Iraque passa por essa Resistência porque é ela que representa de facto as forças populares que se opuseram à ocupação e é por isso fundamental apoiá-la, prestando ajuda internacionalista ao povo iraquiano e, simultaneamente, denunciando e pressionando os governos que têm apoiado directa ou indirectamente a ocupação.

Como em anos anteriores, diversas organizações portuguesas evocam a data da invasão do Iraque e a situação geral no Médio Oriente, com destaque para a Palestina.

Os seis anos da resistência iraquiana para libertar o país e os mais de sessenta anos de luta do povo palestiniano pelos seus direitos nacionais serão justamente destacados.

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