Por questões de tempo não pude na altura escrever nada neste blog. Mas houve frases nas intervenções que me ficaram na memória. Como as de Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista "Os Verdes":
A CDU é confiança, a CDU trabalha com lealdade e com verdade. A CDU é a força da mudança. A CDU é a convergência de esquerda. É por isso que reforçar a CDU é um pressuposto para garantir que em Portugal e na União Europeia haja vozes mais poderosas para defender os interesses do nosso país. Reforçar a CDU é garantir que esta força terá mais peso para influenciar as decisões políticas.Nessa simples frase, a Heloísa encapsulou aquilo que os militantes da CDU sentem quando lêem sobre convergências de esquerda iniciadas por Alegres, Alegristas, e Esquerda Alegre, e quando lêem comentaristas a dizer que o PCP é um partido sectária, que enxota oportunidades de unidade. Esqueçem que o PCP, durante o fascismo e durante o período democrático, sempre esteve aberto a coligações e à criação de estruturas unitárias de esquerda. E que a CDU tem sido e continua a ser o espaço aberto a todos que subscrevam os seus princípios e orientações de trabalho.
Heloísa disse ainda outra coisa marcante:
Hão-de reparar nos debates que houve, entre cabeças de lista, que a Ilda Figueiredo foi a única que se sustentou no trabalho que os eleitos da CDU produziram no Parlamento Europeu. Os outros ou não têm trabalho suficiente e relevante para apresentar, ou nalguns casos até preferem não falar de posições que as suas forças políticas assumiram no Parlamento Europeu.O Avante! já publicou números sobre o trabalho dos deputados portugueses no Parlamento Europeu, onde o trabalho dos deputados eleitos pela CDU se destacam. Mas caso tenham dúvidas, vejam aqui a análise do próprio PE. E nunca é demais lembrar que os eleitos pela CDU se detacam de todas os demais eleitos por não serem beneficiados nem prejudicados a título pessoal pela remuneração que recebem quando servido o povo portugues como seus representantes, uma característica que é um sinal da sua isenção, independência de interesses financeiros, e do seu compromisso perante os interesses nacionais.
Corregedor da Fonseca, pela Intervenção Democrática, lembrou como os portugueses estão fartos da situação actual de exploração, desemprego, e desiqualdades.
E Jerónimo de Sousa, secretário geral do PCP, lembrou que a crise em que o país está mergulhado não nos caiu em cima, mas existia já antes da crise internacional, e tem responsáveis nacionais. E como o trabalho dos seus deputados demonstra, quer no PE, quer na Assembleia da República, quer no Poder Local, a CDU não é apenas uma força de protesto, é também uma força de proposta e projecto:
É importante combater a abstenção e reforçar a votação na CDU no PE. Mas este período eleitoral intenso não é apenas uma corrida ao voto. É um processo pela definição do rumo do nosso país. É um momento de reforçar a ruptura com a política de direita. Tão ou mais importante que o reforço da CDU nas urnas, é o reforço da consciência dos portugueses de que tal ruptura é possível e necessária.Estão zangados connosco! Uns e outros receiam a CDU. Com razão diga-se! Os trabalhadores e o povo português têm um dilema. Ou aceitam o prosseguimento do rumo desastroso para onde esta política está a conduzir o país ou consideram que é o momento de dizer basta e exigir a ruptura e a mudança pela luta e pelo voto!
É no PCP e na CDU que reside a força em que os trabalhadores e o povo português podem, sem hesitação, confiar na força que honra a palavra, que leva a sério os compromissos assumidos, que não cede nem concede perante os interesses instalados que os alimentam e apoiam.
É na CDU que reside a força e a proposta de ruptura e de construção de um Portugal com futuro, com obra realizada em condições de assegurar as mais elevadas responsabilidades na vida política nacional, tão mais possíveis e alcançáveis quanto mais larga for a votação na CDU.
É na Coligação Democrática Unitária que reside a força que dá segurança e garantias de não desiludir quem nela confia e apoia, ancorada nas mais sentidas aspirações populares, que usará esse apoio e esse voto, não para ter e para mostrar, mas para agir e lutar por uma vida melhor!
Dia 7 nas eleições para o Parlamento Europeu, com o reforço da CDU em votos e mandatos estaremos a dar um passo adiante na construção desse caminho novo porque nos batemos!
Um comentário:
Convence-me a votar na CDU André, porque eu estou dividida entre a CDU e o BE. Mon coeur balance, como dizem os franceses.
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