Há um défice financeiro, tanto é evidente. Mas cabe analisar as suas causas e que princípios orientaram as decisões tomadas: foram os princípios constitucionais ou princípios de de outra ordem, afiliações de classe social.
Vejam-se os seguintes dados:
- Em 2008 e 2009, os cinco principais grupos bancários com actividade em Portugal, (a Caixa Geral de Depósitos, o Banco Comercial Português, o Banco Espírito Santo, o Banco Português de Investimento e o Banco Santander/Totta), apresentaram lucros superiores a 4,5 milhões de euros por dia, incluindo sábados, domingos e feriados!
- Enquanto as pequenas e médias empresas pagam uma taxa de IRC na ordem dos 25%, a Banca prevê pagar uma taxa efectiva de imposto de apenas 9,9%!
- O Banco Central Europeu (BCE) empresta euros à Banca nacional à taxa de 1%; a Banca empresta ao Estado à taxa de 6%.
- Face ao buraco financeiro de 2000 milhões de euros do BPN, gerado por negócios senão ilegais pelo menos imorais (dos quais o então Presidente do Banco de Portugal, e actual vice-presidente do BCE, Vítor Constâncio, certamente teria conhecimento) o Estado disponibilizou 4 mil milhões de euros. (O défice público, nesta ocasião, que se fod@).
Um comentário:
Neste tema não tocam, os fazedores de opnião...
Nem neste, nem em outros similares... tipo imposto de imóveis, em que temos que pagar anualmente o imposto que recai sobre a nossa barraquinha, senão as finanças penhoram a barraquinha, e lá temos que ir viver para debaixo da ponte... enquanto isso existem empresas, e etc... que possuem milhões e milhões em imóveis, mas têm SGPS a geri-los, e estão isentos de pagarem imposto...
Mas sobte isto nem um pio, pois não querem tocar nos ricos... a dar porrada nos mais fracos, também eu sou forte...
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