Passados 120 anos de comemoração do Dia do Trabalhador no 1º Maio, desgraçadamente vive-se um periodo de gravíssimos ataques sobre os direitos dos trabalhadores. Direitos conquistados com a luta, assegurados pela unidade e força sindical vêm-se crescentemente ameaçados, caracterizados como previlégios, empeçilhos ao desenvolvimento económico. Ao mesmo tempo, a flexibilização do trabalho e a globalização de trabalho e capital apresenta enormes desafios à organização sindical. Por isso a luta organizada é ainda mais importante.
Em Portugal, 2006 iniciou-se com um novo governo socialista, com o apoio maioria absoluta na Assembleia da República. Em breve seria eleito à primeira volta o primeiro presidente da república de direita. Institucionalmente, perspectivam-se quatros anos de política de direita e sérios ataques aos trabalhadores. Apesar disso, há que manter esperança, pois só através da luta se poderão defender os direitos adquiridos e proteger a Constituição de Abril.
Nem todo o povo português se resigna e conforma. Muitos, quer por seu espírito combativo quer por necessidade de sobrevivência, demonstram o seu desagrado pelas propostas do governo, resistem despedimentos, exigem uma vida melhor.
domingo, abril 30, 2006
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