
Faz precisamente este mês 4 anos que a Força de Defesa Israelita (IDF) entrou no campo de refugiados junto a Jenin, na faixa de Gaza. Nesse ano, em resposta a uma serie de ataques bombistas em território Israelita, a Força de Defesa Israelita (IDF) lançou a Operação Escudo Defensivo, a maior operação nos territórios ocupados desde a Guerra dos 6 Dias (1967). Durante 12 dias, a cidade foi cercada, entrada a jornalistas interdita, centenas de edifícios detruidos, um quarto da população do campo ficou sem casa, e um número indeterminado de Palestinianos foi morto. Os relatórios da Human Rights Watch e Amnesty Internacional apenas puderam confirmar os números da IDF: 52 Palestinos e 23 soldados Israelitas mortos, provavelmente uma subestimação das consequências da violência Israelita. Uma investigação imparcial das NU nunca foi conduzida, devido a imposições Israelitas.
O número elevado de soldados Israelitas mortos também reflete uma resistência armada e bem organizada presente em Jenin. O campo foi visado por supostamente conter várias células terroristas, incluindo uma esquadra suicida da Fatah, a Nazir Hamad, em nome to suicida que em Octubro de 2001 disparou contra um estação de autocarros em Afula, no norte de Israel, mantando 3 e ferindo 11 Israelis até ser morto pela polícia. A família de Nazir Hamad foi uma das que terá recebido cheques de Saddam Hussein, em apoio das famílias de bombistas suicidas (ver). Nazir Hamad era primo de Sami Salim.
O campo ficou sob controlo directo da IDF, com patrulhas, pontos de controlo e gatilhos soltos (e.g., um funcionário das NU foi morto por um soldado Israelita em Novembro de 2002). Seus residentes foram sujeitos repetidamente a recolher obrigatório, metade dos terrenos agrícolos confiscados. Decorreram várias "mortes dirigidas", o euphemismo usado para cobrir o assasinato sem julgamento de alegados terroristas. A população de Jenin perdurou, sob condições agravadas de pobreza, com condições de ensino e saúde limitados. Sem dúvida uma vida que deixaria uma impressão marcante num joven rapaz.
Lamento naturalmente o falecimento dos Israelis inocentes e temo pelas repressálias que possam seguir-se.
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