quarta-feira, julho 26, 2006

Tanto os ataques Israelitas na Faixa de Gaza como no Líbano são qualificáveis de punição colectiva, i.e., alegando querer retaliar contra os responsáveis pelos sequestros de militares Israelitas, os ataques têm atingido as populações das duas regiões, principalmente civis e infrasestruturas de necessidade pública (longe de serem alegados esconderijos ou instalações militares do Hamas ou Hezbollah). É o caso do centro de produção electrica e abastecimento de água na Faixa de Gaza. Ou uma fábrica de leite e uma farmacêutica no Líbano, e um comboio de novas ambulâncias que se dirigia da Síria para o Líbano. Como entender que, segundo Bilal Masri, director do Hospital Universitário de Beirute, 55% dos feridos enviados para Beirute são crianças com menos de 16 anos, os menos capazes de chegar aos abrigos. Masri afirma também que 30% dos feridos irão certamente falecer, isto em parte porque os Israelitas estão a usar armamento que consegue destruir abrigos subterrâneos.
Ontem Israel atingiu um posto de observação das NU. Kofi Annan, secretário-geral das NU, afirma que o ataque foi aparentemente deliberado.
Existem também indícios que Israel está a utilizar cluster bombs, bombas que ao explodirem enviam milhares de fragmentos indiscriminadamente em seu redor; e fósforo branco, um agente químico incendiário semelhante a napalm.

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