Caros Srs e Dr. Luciano Amaral
No editorial do Dr. Luciano Amaral, publicado no Metro-Lisboa de 12 de Nov. de 2009, LE implica que "não há nenhum partido político, excepto os que nunca participaram no poder (BE e PCP)" de ser acusado de corrupção e que estes dois "muito provalvelmente apenas por não terem participado no poder (e apenas por isso) ainda não foram distinguidos com a medalha da corrupção". Primeiro, quero notar que a visão de 'poder' de LA no nosso país é extremamente redutor, limitado ao executivo e presidencial. Basta lembrar que há uma componente importante que é o poder local autárquico, onde o BE e o PCP (integrado na CDU) estão presentes, exercendo poder. E basta rever o historial das duas forças para ver que no reduzido exercício de poder local do BE houve já uma acusação de corrupção, e no extenssísimo historial autárquico este é mínimo e geralmente assente sobre figuras que já se afastavam do PCP. Segundo, estes dois partidos também têm representantes na Assembleia da República, e os seus deputados exercem poder legislativo. Aí devo sublinhar que os deputados do PCP se destacam dos demais pelo facto de não auferirem qualquer benefício salarial por serem deputados, postura que reflecte a sua dedicação aos interesses dos portugueses e não ao avanço de interesses pessoais.
Grato pela atenção
André Levy
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2 comentários:
A arma dos aparatchiks é dizerem que todos são como eles.Já estou farto dessa gente que nunca deveria ter direito a espalhar mentiras-para mim,era linear:uma enxada nas mãos!Besuntas!
O antipolitiquismo do costume. Claro que só são considerados os factores que lhes são favoráveis.
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