sexta-feira, setembro 08, 2006

Israel: a guerra continua

Israel anunciou esta semana que iria levantar o bloqueio ao Líbano (que já dura há dois meses), mas o IHT noticia que apenas levantou o bloqueio ao tráfego aéreo: continua a controlar a fronteira marítima Libanesa, continuando a prejudicar a pratica da pesca comercial e o processo de limpeza do derrame petrlífero causado pelo bombardeamento Israelita da central electrica.

Israel tem violado o cesar-fogo, mais de setenta violações segundo as NU, contra 4 pelo Hezbollah no mesmo periodo, continuamente lançando ataques contra o Líbano.

As ofensivas Israelitas em Gaza prosseguem. Segundo o Palestinian Center for Human Rights, 240 Palestinianos, foram mortos em Gaza desde a captura do soldado Gilad Shalit: um cinco delas crianças. Ontem, dezenas de Israelitas da organização Peace Now manifestaram-se no zona fronteiriça de Erez, chamando a atenção para a continuação desse conflito.


Em Espanha, o advogado Simón Lópes Quero e a associação Página Roja abriram processo, ao abrigo dos artigos 607-611 do Código Penal Espanhol, contra o primeiro ministro Israelita Ehud Olmert por crimes contra a humanidade, por ter ordenado as operações militares em Gaza e a invasão do Líbano. Isso significa que Olmert poderá ser preso caso visite o Estado Espanhol. O governo Israel encara seriamente a possibilidade de seus oficiais serem presos. Segundo o jornal Haaretz, o ministro dos Negócios Estrageiros Israelita alertou seus diplomatas para não fazerem declarações inflamatórias, para evitar processos legais. Segundo Robert Fisk, jornalista do Independent, recentemente o militar Israelita que ordenou os ataques a Gaza, aterrou em Heathrow e a polícia Britânica avisou-o que poderia ser preso se sai-se do avião: decidiu voltar a Tel Aviv (ver). Com receio de ser preso num visita à Bélgica para um encontro da NATO, Ariel Sharon contratou um advogado Belga e chegou a sugerir a necessidade de relocalizar a sede da aliança atlântica.

O episódio de Marwaheen ilustra bem os crimes de guerra Israelitas e desmascara os argumentos Israelitas que alertava a população civil antes dos ataques, e que civis foram atingidos porque o Hezbollah usavam "escudos humanos". A população de Marwaheen, uma aldeia Suni, foi alertada pela rádio e altifalantes que deveria abandonar a aldeia dentro de duas horas. A caravana civil de carros e carrinhas foi bombardeada pela Força Aérea Israelita.

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